Bem-vindo a nossa ciranda de textos e ideias.

Juntos de mãos dadas numa linda ciranda de letras e histórias de vida, conectados pela vontade de escrever ...

sábado, 31 de julho de 2010

VIDA DE ALUNO

Todo dia, o despertador me acorda sempre ao mesmo horário: 6h e 45 min. Saio do meu quentinho e seguro cobertor, para encarar esse mundo frio e perigoso, cheio de deveres de casa e professores.

Depois de tomar café, arrumar a mochila e pegar o lanche, dirijo-me ao grande monstro de metal, suspenso por quatro rodas que giram, movem o monstro de metal que me leva até aquele lugar temido por muitos e adorado por poucos... a escola.

Fingindo felicidade, reencontro meus amigos e colegas que sorriem, cumprimentem-me ou riem de mim, porque simplesmente estou com o tênis desamarrado ou com a camisa furada embaixo do sovaco. Conversamos, fico por dentro das últimas novidades até que soa o sinal. Cada um para sua sala, sentados nas classes esperando a professora. Ela entra com um falso sorriso e um “bom dia” forçado, porque terá de agüentar aqueles alunos sujos, mal-educados e imprestáveis, depois de ter passado a noite inteira corrigindo provas com incalculáveis e absurdos erros de ortografia.

Começa a aula, a professora pede silêncio, o que é inútil. Aí ela grita: “um, dois... três!”. Todos se calam e prestam atenção na professora. Ela pede gentilmente: “Quem fez o tema?”. O silêncio na sala é total, alguns ainda tentam o velho golpe do “Meu tema tá aqui dentro da mochila... Ah não! Alguém roubou meu tema, chama a polícia, eu botei dentro da mochila ao sair de casa, juro!”. Isso só deixa a professora mais irritada, mas que se danem. “Eu fiz meu tema e tá aqui dentro da mochila, hum, deixa eu ver, opa! Não tá aqui, esqueci em cima da mesa ao sair de casa...”.

Mateus Redin

sábado, 10 de julho de 2010

MEUS OITO ANOS


Que saudade da minha infância

Dos sonhos de crianças

Das brincadeiras de boneca,

Como eu era sapeca!

Das festinhas coloridas

Dos brinquedos engraçados

Dos amiguinhos divertidos

Louco para brincar!

Esperava a noite chegare

Para na sacolinha olhar

O que papai ia me dar.

Meu presente esperado

Fosse grande ou pequeno

Sempre agradecia,

Mas já sai correndo.

AUTORA: Shirley Kersting

TURMA: 51

MEUS OITO ANOS

Oh! Que saudades que eu tenho

Do meu tempo de criança

De brincar de boneca

E fazer trança.

Dos meus colegas da escola

Da professora querida,

Da hora do recreio

De brincar com minha amiga.

Ia todo dia

Na casa da vizinha

Onde nós brincávamos

De boneca e de casinha.


Que saudades que eu tenho

Dos meus bichinhos,

Lembro muito bem

Da ninhada de coelhinhos.

Agora já cresci

Sou alegre e feliz.

Oh! Que saudade que tenho

Da infância que vivi.

AUTORA: MICHELLY PAPPIS

TURMA: 51